sábado, 28 de novembro de 2009

Existe um grande conforto dentro de seu íntimo. Não precisa de desculpas para existir, se basta. Quando fica sozinha não olha para o nada, olha para o quarto, vê roupas jogadas pelo chão, nem em sonho irá deixá-las ali. Vai preparar algo para dar agilidade ao seu dia a dia. Não precisa pensar em si mesma, não tem o porquê. Vai se maquiar. Vai sair. Não tem mais sentido ficar sozinha. As coisas no seu lugar. A chave tranca a sua propriedade, abre o veículo de bancos macios, de trafegar macio e guia. Liga a música macia e se perde de si mesma, esta longe. Outra música, outra música. O sol se pondo, longe, longe, longe. Ninguém mais a viu, não era talhada para esse mundo.